Papo entre Mamães: Meu bebê caiu da cama, e agora?


Nós, mamães, sabemos que é mais do que importante ficar de olhos bem abertos quando o assunto é nossos bebês. E mais ainda, quando eles se tornam mais ativos, lá pelos 3-4 meses, eles sempre correm o risco de cair de alguma superfície, seja ela o trocador, cama, sofá e, raras vezes (ou não), até mesmo do nosso colo. Infelizmente, acidentes acontecem e ninguém está à salvo. Mas, você sabe o quê fazer nos casos de tombo do bebê?


1. Pondere a gravidade da queda:
     Foi uma queda de um lugar muito alto? O chão é muito duro? Não foi tão ruim assim? Tenha cuidado na hora de refletir sobre o tombo, mas não se desespere por qualquer coisinha: os ossos do bebê são mais flexíveis e não quebram com tanta facilidade.



2. Examine o seu bebê:
     Procure por sinais de fraturas, inchaços, vermelhidões, lesões internas ou concussões. As fraturas, inchaços e vermelhidões são fáceis de serem encontrados - se possível, retire toda a roupa do bebê e o examine. Procure atentamente por esses sinais na cabeça do bebê, principalmente se ele bateu com a cabecinha no chão.
   Já as lesões internas e concussões exigem algo mais que apenas observação atenta: se o seu bebê mostrar traços de sangramento (ou até mesmo escorrimento de líquido rosa) nos olhos, ouvidos e nariz, ou então desmaiou, está vomitando sem parar, não respira, está sonolento ou não se acalma, com certeza a queda foi mais séria e exige cuidados médicos urgente.


3. É hora de levar ao hospital?
      Outra questão que vai depender da sua observação atenta. Se o seu bebê aparenta estar bem, reage bem, interage, não apresenta qualquer sintoma citado anteriormente, relaxe um pouco. Se a queda ocorreu perto ou durante a hora de dormir, procure manter seu bebê acordado por uma hora, e então mantenha-o em observação por mais duas horas (essas duas podem ser horas dormidas). Passadas as duas horas, acorde-o: se ele reagir bem, fique tranquila. Provavelmente foi uma daquelas típicas quedas da infância.
      Se o seu bebê apresentar um ou mais dos sintomas listados abaixo, não dê bobeira e leve-o ao hospital:
Se o bebê desmaiar: caso você ache que ele não está respirando, grite por ajuda e faça manobras de ressuscitação imediatamente. Se você estiver sozinha com o bebê, primeiro faça a ressuscitação nele por dois minutos e depois telefone pedindo ajuda.

Se o bebê estiver sangrando e o sangramento não parar quando você pressiona uma gaze ou um pano sobre o ferimento. Batidas na boca às vezes sangram muito, mas nem sempre são graves. Pressione um pano limpo e dê alguma coisa gelada para o bebê chupar. O sangramento deve parar.

Se o bebê estiver respirando mas não reagir quando você fala com ele, ou se você não conseguir acordá-lo (mesmo que ele estivesse aparentemente bem depois da queda, mas apresente os sintomas horas mais tarde).

Se houver sinais de fratura: braço ou perna desalinhados, um pulso meio torto, ou quando o bebê dá indícios de que sente dor quando apóia o braço no chão ou faz algum movimento (talvez você só note isso horas depois da queda).

Se houver sinais de fratura no crânio: uma área "fofa" no osso, especialmente dos lados da cabeça (acima ou atrás da orelha); presença de sangue no branco dos olhos ou saída de sangue ou de um líquido cor-de-rosa pelo nariz ou pelas orelhas.

Se houver sinais de concussão (quando o cérebro é afetado pelo traumatismo ou batida na cabeça), como: pupilas desiguais, vômitos seguidos e sonolência maior que o normal. Dependendo da idade do bebê, observe se há mudanças no modo como ele engatinha ou anda, se ele parece mais fraco ou confuso, ou se há sinais de problemas de fala, visão ou coordenação motora.

Se o bebê não parar de gritar ou chorar depois de meia hora, por mais que você tente acalmá-lo.

Se o bebê tiver um corte que pareça profundo, especialmente no rosto e em partes do corpo que se movimentam muito: talvez seja preciso dar pontos. Na dúvida, não espere até o dia seguinte: os pontos funcionam melhor quando dados em até oito horas após o acidente.

Procedimentos acima por Baby Center
Muitas vezes os tombos são apenas sustos. A Thaís já caiu da cama três vezes, e duas durante à noite. Nas duas vezes ela passou por cima de mim e caiu. Nosso chão é macio, mas não tem tapete para amaciar. E você sabe o quê eu fiz? Examinei-a muito bem e a observei durante as três horas. No fim desse período, eu a acordei. Como ela acordou bem, me virei para o lado e dormi atenta.

Como eu disse, infelizmente acidentes acontecem e não é sempre que a gente pode evitá-los. É doloroso ver um filho se machucar, e se eu pudesse, eu me machucaria por ela! Mas, como não é possível, sempre é bom saber o quê fazer nesses casos.

Em todo o caso, se você está em dúvida quanto aos passos acima e não sabe o quê fazer, leve-o ao hospital. Mesmo que não seja nada demais, é melhor previnir do que remediar!
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